Escorço
Escrevo
atormentado
Por
abismos
Quanto
mais caio
Mais
visgo
Suíte agreste para ventanias d’além mar
Uma
noite quando lia atento
Une
Saison en Enfer
Exultavam
em mim arrepios
E
uma cotovia desavisada
Pousando
nos umbrais
Cantou
never more, never more
E
eu nunca mais fui o mesmo
Nunca
mais.
Rapsódia fugaz para polaroides urbanas
p/
Nina Rizzi
um
verso de rimbaud
um
beijo de esquina
língua,
saliva, sílaba
pescaria,
poesia
lâminas
no asfalto
estes
versos bregas
deixa-me
cantar piaf
à
sombra do laranjal
o
futuro que és praia
2 comentários:
e que outra árvore faz melhor sombra?!
Beijinho, Assis!
E a árvore ganhando vida outra vez!!!
Aqui vamos nós, poetinha, sempre do teu lado!
Bjo!
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