quinta-feira, junho 28, 2012

Metaplagio de ramos, rosa e inventos


O poeta escreveu
Que esperava
Ser aberto por
Uma palavra

Eu nada espero
Das dádivas
De um verbo

Queria apenas
Se pedir fosse
O rasgo rápido
Desta lâmina

Sutil e afiada
Que acendes
Entre os dentes

3 comentários:

LauraAlberto disse...

ama-me ou mata-me


beijo

Anônimo disse...

O rasgo dessa lâmina é rápido, mas diário, eterno.

Beijo.

Anônimo disse...

Lindo!