o passo instigava
por entre as vastas folhas
o reticente caminho de gerânios
quarta-feira, setembro 30, 2009
terça-feira, setembro 29, 2009
Solitude in blue
Vejo nos olhos do amanhã:
a saudade imersa das pernas
o corrupio amargo das horas
a fria solidão desse silêncio.
a saudade imersa das pernas
o corrupio amargo das horas
a fria solidão desse silêncio.
segunda-feira, setembro 28, 2009
domingo, setembro 27, 2009
sexta-feira, setembro 25, 2009
o seio da mina que mora em mim
no meio da praça tinha um caminho
tinha um caminho no meio da praça
que eu percorria tonto enquanto rias
que rias tonta enquanto eu percorria
no meio do caminho tinha o teu olhar
tinha o olhar no meio do teu caminho
nesta minha vida de passos tão gastos
lembro que não houve a conseqüência
de caminhos, de olhares, nem de sorrisos
restou esta louca vontade de escrever, só
tinha um caminho no meio da praça
que eu percorria tonto enquanto rias
que rias tonta enquanto eu percorria
no meio do caminho tinha o teu olhar
tinha o olhar no meio do teu caminho
nesta minha vida de passos tão gastos
lembro que não houve a conseqüência
de caminhos, de olhares, nem de sorrisos
restou esta louca vontade de escrever, só
quinta-feira, setembro 24, 2009
The koln concert
Tenho manias de cantar silêncios
Entre queixumes e querências
E muitas tolas inconseqüências
Não era sempre assim, eu sei
Mas algo prendeu-me no visgo
De paragens, portos e navios
E assim fico eu, rimando o vazio
Lendo as inconstâncias de um olhar
ouvindo um mantra de Keith Jarrett
Entre queixumes e querências
E muitas tolas inconseqüências
Não era sempre assim, eu sei
Mas algo prendeu-me no visgo
De paragens, portos e navios
E assim fico eu, rimando o vazio
Lendo as inconstâncias de um olhar
ouvindo um mantra de Keith Jarrett
terça-feira, setembro 15, 2009
O rio e o poema do rio
Era de peixe o desejo
Em escamas encarnado
Em tua lívida paisagem
Embevecida na anágua
Em escamas encarnado
Em tua lívida paisagem
Embevecida na anágua
segunda-feira, setembro 14, 2009
uma outra prosa (outra construção)
percebo o que havia
- em flor - no teu corpo
néctar, pólen, semente
seja como for
também havia poesia
disso a língua não sabia
- em flor - no teu corpo
néctar, pólen, semente
seja como for
também havia poesia
disso a língua não sabia
uma outra prosa
percebo o que havia no teu corpo
néctar, pólen, semente
mas também havia poesia
disso a língua não sabia
néctar, pólen, semente
mas também havia poesia
disso a língua não sabia
quinta-feira, setembro 10, 2009
todos os dias, o dia
não, não estou triste
estou sozinho e resignado
repito:
não estou triste
há pouco floresceu
mais um pacote de dúvidas
estou vivo
acho que é suficiente
estou sozinho e resignado
repito:
não estou triste
há pouco floresceu
mais um pacote de dúvidas
estou vivo
acho que é suficiente
sábado, setembro 05, 2009
quarta-feira, setembro 02, 2009
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