És de mim este amor
A seara do inominável
Desígnios de nuvens
Orvalho de bem querer
Acordas os bemóis
Sopras ventanias
Pele do impoluto
Sede em absoluto
És de mim este amor
Fruto tão líquido
Semente ou sumo
Paradoxo do absurdo
8 comentários:
a insustentável leveza... do amor - e como os versos gravitam acima de toda a beleza.
paradoxo da sustentabilidade. abraço, assis!
Tudo que é leve se sedimenta-se no ar: do amor ao amar?
Beijo, mestre!
"Paradoxo do absurdo"
Não fosse a poesia "a sede em absoluto" do todo [absoluto]
Um beijo
Este "paradoxo do absurdo" seria o devorador do eu se não soubesses conduzir as palavras pela mão...
Abraços,
Pensei no Marx: Tudo que é sólido se desmancha no ar.
Amei!!!
Beijos.
Paradoxo do absurdo me faz dar um giro completo e, cambaleante, buscar sentidos que não encontro nunca. Ixe, como gosto dessa cabeça de onde sai essa beleza toda!
Beijos, querido.
"Orvalho de bem querer" é de uma lindeza só!
Beijo, Assis.
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