Ai amada minha
Que frio
Me percorre
A espinha
Quando alisas
As madeixas
E te enroscas
Feito gueixa
Entre brisas
Acalantos, brasas
Quando me deixas
Em mergulho
Neste rio
Que é a tua casa
Assis Freitas
*******
ó_cio
quão bom é dormir
numa cama à toa
igual a canoa
a alisar o rio
a nos transportar
para a outra margem
e sentir no dorso
o frescor da brisa
o corpo do amado
o ardor do cio
Líria Porto
Que frio
Me percorre
A espinha
Quando alisas
As madeixas
E te enroscas
Feito gueixa
Entre brisas
Acalantos, brasas
Quando me deixas
Em mergulho
Neste rio
Que é a tua casa
Assis Freitas
*******
ó_cio
quão bom é dormir
numa cama à toa
igual a canoa
a alisar o rio
a nos transportar
para a outra margem
e sentir no dorso
o frescor da brisa
o corpo do amado
o ardor do cio
Líria Porto
3 comentários:
ohhhhhh - o assis e eu! gracias
diálogos de cortar palavras, a enfeitiçar o verbo, quando não mesmo a remir silêncios. e quanto de nós 'homem' permanece adiado nesses versos em rotação sobre o eixo do dizer, candeia de perfeição em tão poucas linhas?
um abraço!
Lindeza, Assis.
A líria merece!
beijo
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