quinta-feira, agosto 15, 2013

Epigrama para oferenda votiva

Comungo esta inutilidade da palavra
Este exercício frágil do amor
Cada sílaba que se que-bra:
Da ausência que arde
Na carne lacerada

5 comentários:

ÍndigoHorizonte disse...

Me llegan estos versos tuyos de hoy porque también siento ausencias que arden y laceran.

Abrazo, Assis.

Tania regina Contreiras disse...


Reciclagem poética: das coisas inúteis, o êxtase dessa sua poesia, que já é tão minha, que o meu olhar espera e se espanta. Sempre.

Beijos,

dade amorim disse...

Um poema de significado forte, Assis.
Como vc costuma escrever.

Beijo.

José Carlos Sant Anna disse...

Na carne lacerada escorre cada gota do poema...
Abração, Assis,

Unknown disse...

de quantas inutilidades se faz um homem?

abraço!