sábado, julho 06, 2013

Deixa-me arder em teu ventre

É no silêncio que investigo
A procissão íntima
Para qual me entrego

Nu até o vento assovia
As coisas entardecem mas não findam
Nenhum verso me salva dessa agonia

11 comentários:

controvento-desinventora disse...

Me identifiquei muito com seu poema.
"Nu até o vento assobia."

Teté M. Jorge disse...

Impressionantemente profundo... lindo, lindo, Assis!
"As coisas entardecem mas não findam"

Beijos.

José Carlos Sant Anna disse...

Acho que vou me permitir usar um dos seus verbos: "de torar".
Abração,

Joelma B. disse...

a troca entre silêncio e poeta...

a letra
muda
tez



beijo!

Anônimo disse...

Carrego comigo esse poema, em especial o verso: as coisas entardecem, mas não findam...

verso de Gênio!

Beijo!

ÍndigoHorizonte disse...

Tal vez el vientre... sepa más que el silencio.

dade amorim disse...

Poema muito lindo, Assis!
De torar, como vc goata de dizer.

Beijo.

Daniela Delias disse...

"as coisas entardecem, mas não findam..."

belo

beijo, cheiro

Lídia Borges disse...


"A procissão íntima
Para a qual me entrego"

Uma imagem que merece muita atenção.

Um beijo

Cris de Souza disse...

Belo, belo!!!

Unknown disse...

um entardecer sem fim e a poesia a estourar-nos nas mãos, redesenhando tantos inefáveis...