quinta-feira, fevereiro 28, 2013

ária para oboés e artifícios canoros


a minha vida é besta
é cesta de poesia
nuvem a me cobrir

um bem que te vejo
no olho do bem-te-vi
quando pousaste aqui

13 comentários:

Ben Magno (Sr. Borges) disse...

eu bem que te quis
besta, de soslaio
a esgueirar-se

feito assovio
modinha, de novo
novos versos em pouso

Frente as tuas as minhas (palavras)sucumbem em oboés de abraço, amigo!

Ira Buscacio disse...

bestagens de poeta é meu prato predileto!
bj, poetaço

AC disse...

A musa faz resplandecer o poeta.

Abraço

dade amorim disse...

Nem sempre uma vida besta é menos poética.

Beijo, Assis.

Anônimo disse...

Belo olhar...
Beijo, Assis!

José Carlos Sant Anna disse...

Como o poeta brinca com as palavras. Aqui, abolindo as fronteiras do tempo, encontramos a lírica tradicional revivificada com maestria e leveza.
Abr.,

Tania regina Contreiras disse...


Que encanto de poema! Fez-me ter vontade de brincar de pular num pé só, coisas de criança contente...rs

Beijos,

Adriana Riess Karnal disse...

bem te vi, bem te vi ( imagine várias claves de sol agora)...adorei o poema.

Unknown disse...

vida de além-olhar para modulação poética.

abraço!

Unknown disse...

vida de além-olhar para modulação poética.

abraço!

Ira Buscacio disse...

a vida é besta, mas bem-que-te-quero em fragmentos poéticos

bj, poetaço

Lídia Borges disse...


"Obués e artifícios canoros"

Bem elaborado, este modo de chamar a uma coisa assim.

Lídia

Cris de Souza disse...

Esse poema é uma graça!