sexta-feira, dezembro 21, 2012

Último poema para antes do fim do mundo


Teus olhos estão nas ruas
de sempre: sem você
Passeiam e se distraem
como sempre: sem você

Voaram distâncias
no mesmo lugar
de sempre: sem você

Eu estou no mesmo lugar
dos teus olhos
de sempre: sem você

Meus olhos sangram
quando eu te vejo:
sem mim em você

9 comentários:

Everson Russo disse...

E assim se faz a poesia,,,se é amor,,,que seja até o fim do mundo...abraços.

Lídia Borges disse...


Não devia ser assim. Tanto mais que o fim do mundo está aí.
Pode ser que tudo se componha com a vinda de outro mundo.

Um beijo

Fico à espera de outro poema, assim:
Primeiro poema para depois do fim do mundo. :)

Anônimo disse...

Que bonito, Assis! =)

Beijo.

Adriana Riess Karnal disse...

Esse "sem"é o maior medo que temos.
A solidão é uma solitária voraz.
Muito frequentemente sinto falta dessa poesia feita aqui. Feliz natal, querido

Joelma B. disse...

olhos de poeta penam!

beijo, Assis!

Luiza Maciel Nogueira disse...

belíssimo Assis! Me emocionei com teus versos lá no versosdeluz!

Gratíssima por tudo poeta, mestre, amigo

grande beijo!

Daniela Delias disse...

Eita, boniteza...

Bjo, bjo

Everson Russo disse...

Um belo sábado pra ti meu amigo...abraços.

dade amorim disse...

Sempre bonitos demais, esses teus poemas!
Bj