Tão ávido é o instante
De germinar silêncios
Que leve se encerra
Como um relâmpago
Ou palavra de fulgor
Na reentrância da pele
Tão ávido é o poema
Que sopra a sentença
Desta frágil existência
Como nua indulgência
Caos breve do pássaro
No subterrâneo do voo
3 comentários:
Difícil discordar, mestre.
E não é que o poema emerge em voo seguro pelo céu?
Um beijo
brevidade de luz
bj, poetaço
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