sábado, setembro 01, 2012

sonata para uma chuva em olhos pequenos


em qualquer espaço
no orbe, na via láctea
em qualquer lugar

nos poros, nos polos
na língua equidistante
na pele nova da nuvem

amor é muito pouco
não cabe na dimensão
de palavra alguma

11 comentários:

Joelma B. disse...

A palavra nos preenche com lugares imensos... E há lugares que nem percebemos!

Beijo de sábado, Assis!

Fred Caju disse...

Que estrofe final destruidora, poeta!

Lídia Borges disse...


Imenso, de tão pouco, nuns olhos pequenos a verem tão longe.

Lídia

Everson Russo disse...

O amor é loucura de infinito...abraços de bom sábado.

Teté M. Jorge disse...

Os últimos versos atropelaram carinhosamente a minha alma... completamente de acordo, poeta.

"amor é muito pouco
não cabe na dimensão
de palavra alguma"

Estava viajando a trabalho e não tenho notebook, por isso a minha ausência repentina.
Aos poucos vou voltando e visitando os amigos...

Ótimo fim de semana, querido.
Beijo carinhoso com flores.

Ingrid disse...

certamente é muito mais..
e teus versos vão longe..
beijo

Bípede Falante disse...

não cabe.
e agora??

beijo, Assis

Daniela Delias disse...

u-a-u...

Cris de Souza disse...

Imenso!!!

(Orbe é palavra "assisniana")

Vais disse...

e vou ficando na última estrofe
beijo, Assis

Andrea de Godoy Neto disse...

coisa mais linda, come ssa última estrofe perfeita

mas o título... o título é um dos melhores poemas

beijooo, poeta!