quinta-feira, dezembro 09, 2010

ensaio mnemônico para uma feira livre

Feira, não desavisadamente
moro em uma Feira,
cidade por vocação comercial
e por tradição de ambulantes,
destemperados que tudo vendem
e não contentes repetem em voz alta
o discurso do produto
a quem se oferecer possa,
então segunda é sempre de primeira
nos meus tímpanos cansados

2 comentários:

José María Souza Costa disse...

Todos nós cantamos a nossa cidade.Dependo do tempo e do momento, agente rima amor e louvor. Abraços. Eu tenho um blogue, estou lhe convidando a visitar e se posivel seguirmos juntos por eles. Estarei grato esperando por voce lá. Abraços de verdade

nina rizzi disse...

adoro, adoro poemas sobre cidades, mas o seu, camarada, ai zizuis, é de torar o verbo todas cidades más, invisíveis e belasbelas...

cheiro.