Perdoai a singela aurora
Que rouba dos olhos
A lágrima incandescente
Sinto algo de sal
Na idade reticente
Desse espírito tosco
Que em mim habita
essas mornas paisagens
perdoai as palavras soltas
enquanto rumino aragens
e pastoreio com (e)terna calma
o silêncio na quadra de um rio