I
Eu habitaria a face da tarde
Com teu silêncio
Desenharia o arrebol mais
Perfeito em seda e pele
E fio por fio
Desvendaria este rio
Com a sede do infinito
Que há em astros e lábios
II
Não é o mármore da pele
Que me acolhe as mãos
É ainda o aprendizado do vento
Este solene fluir de vértebras
Que o tempo instiga nas retinas
11 comentários:
Odes em orbes!
Beijo, mestre*
"É ainda o aprendizado do vento
Este solene fluir de vértebras
Que o tempo instiga nas retinas"
Não é só o dito. É sobretudo o modo como é dito. Inigualável!
Bj.
Para sempre meu poeta de todos os belos poemas. Todos!
Beijos,
Me gustan las dos odas pero la primera me parece tan especial, tan suave e intensa y arrebolada... ¡me gusta tanto la palabra arrebol y la palabra silencio que quizá sea por eso que me gusta tanto la primera!
Un beso, Assis.
Ufffffffffffff... se me permite, queria levar para o Sedimentos, ainda hoje. Poderia?
Beijos extasiados.
odes imperecíveis se guarda na manga
grande trunfo!
mais uma beleza sua, só sua,
bjão, poetaço
É o tempo e o vento gritando na face da tarde!
Abraços, poeta!
Obrigada, poeta!!! ;)
Beijos.
Silêncio a ser desvendado,
tempo que o vento leva e trás,
o mesmo que ser presente, mais do que se fazer presente.
Assis, vou deixar a mesma mensagem que coloquei no faceb. aqui também, tá bom?
Feliz aniversário! Muitos poemas e tantas vidas que couberem da palma da mão até às nuvens.
Grande beijo de parabéns!
Até.
Um dos mais bonitos poemas que já li de tua autoria, Assis!
Beijo
a palavra é feminina nesta voz que toca e encanta, fio por fio, como a mais delicada seda de um oriente feito de sentidos.
o poema é todo ele uma mulher junto da implacável sede de infinito do poeta.
belíssimo, caro assis; um abração!
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